Células Fotovoltaicas

 

    Nos finais do século XIX, Adams e Day detectaram que um material semicondutor (o selénio) exposto à luz originava uma diferença de potencial entre os seus extremos.

    Porém, só a partir de 1930 é que se verificou uma evolução do método fotovoltaico em termos tecnológicos: descobriram-se novos materiais conversores de energia da radiação em energia eléctrica, conseguiram-se melhores rendimentos do processo e atingiram-se menores custos de produção. Hoje em dia, o rendimento deste processo de conversão é de cerca de 25%.

    Uma célula fotovoltaica é, em geral, constituída por um cristal de silício (um semicondutor) em cujos extremos, por acção da radiação solar, é criada uma diferença de potencial (efeito fotovoltaico), tal como acontecia no selénio.

    O tamanho de uma célula vai desde poucos cm2 até aos 100 cm2 ou mais, podendo adoptar a forma circular, quadrada ou até uma forma derivada dessas duas.

    As células encontram-se ligadas em série para que os electrões expulsos de uma sejam recolhidos pela outra, a fim de obtermos uma energia adicional que permita que o circuito externo atinja uma diferença de potencial entre 6 a 24 V.